terça-feira, 11 de março de 2014

DICA - Professor Jober Dias Nunes - 1º ANO D - MA = Meio Ambiente / REM

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Por Professor Jober Dias Nunes
Bacharel e licenciado em biologoia UFV
Analista Ambiental - UFMG
Educador Ambiental - UFJF
Graduando em Direito - FMG
Técnico em Multimeios Didáticos - JF
IF Sudeste - Instituto Federal Sudeste

ESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
REIVENTANDO O ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: JOBER DIAS NUNES
DISCIPLINAS E PROGRAMAS 1º. ANO: “ÁGUA DE BEBER, ÁGUA DE VIVER”.

EMENTA: Água. Dimensões biogeográficas, socioambientais e histórico-culturais. Qualidade e tratamento.

 DISCIPLINAS/MÓDULOS E PROGRAMAS
 DISCIPLINA/MÓDULO “Conhecendo a água”
- Número de aulas semanais: 01 AULA
         Programa - Unidades:
1. Propriedades físicas, químicas e biológicas.
2. Uso consciente.
3. Atualidades: A água no Brasil e no mundo
DISCIPLINA/MÓDULO “Problemática socioambiental e saúde pública I”
-Número de aulas semanais: 02 AULAS
         Programa - Unidades:
1. Poluição: Causas e consequências.
2. Problemática socioambiental e Saúde pública.
3. Qualidade e tratamento
DISCIPLINA/MÓDULO “Projetos de educação ambiental”
-Número de aulas semanais: 02 AULAS
         Programa - Unidades:
1. Pedagogia por projetos
2. Projetos voltados para a realidade local.
PROPOSTA CURRICULAR MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

http://crv.educacao.mg.gov.br/SISTEMA_CRV/banco_objetos_crv/E991B45A2C3C46CBADE0306C700EC80C712013154009_Meio%20Ambiente.pdf
    A PROPOSTA
            O Reinventando, através da reformulação curricular da rede pública de Ensino Médio em Minas Gerais, tem como objetivo a criação de um novo ciclo de estudos com identidade própria, que propicie, simultaneamente, melhores condições para o
prosseguimento dos estudos e mais instrumentos favorecedores da empregabilidade dos estudos ao final de sua formação nesta etapa de ensino.
         Como explica Gadotti, “todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.”
         Desta forma, o Currículo não pode ser concebido como mera correia de transmissão de conhecimentos onde o professor deposita os saberes selecionados nos alunos. Daí ser indispensável refletir sobre a seleção e a distribuição dos saberes selecionados.
         Antes de adentrarmos na questão específica da proposta curricular desta área de empregabilidade, vale trazer a concepção de currículo como conhecimento poderoso exposta pelo curriculista britânico Michael Young.
         O autor define como conhecimento poderoso aquele conhecimento especializado a ser transmitido pela escola, independentemente do contexto (YOUNG, 2007).
         Para ele, “o currículo deve excluir o conhecimento cotidiano dos estudantes, ao passo que esse conhecimento é um recurso para o trabalho pedagógico dos professores. Os estudantes que não vão à escola para aprender o que já sabem”.
         Para ilustrar sua defesa, apresenta o seguinte exemplo: “À vezes, esses conceitos têm referentes fora da escola, no ambiente da vida do aluno, numa cidade como Londres, por exemplo. Entretanto, os relacionamentos dos alunos com Londres com Londres como um “conceito” devem ser diferentes de seu relacionamento com a sua “experiência” de Londres como lugar onde vivem.”
         Ora, sem dúvida a escola tem a função de transmitir um conhecimento especializado aos estudantes, mas para ser efetivamente poderoso, a contextualização e a aplicação deste conceito na realidade local é imprescindível. Assim, o conhecimento poderoso seria aquele conhecimento contextualizado que fortalece a ciência e o mundo vivido.
         A proposta para a área de empregabilidade: Meio ambiente e Recursos Naturais deve, portanto, carrear conteúdos que articulem o conhecimento especializado com o contexto local, como forma de articular ações transformadoras aos desafios ambientais da comunidade.
         As práticas pedagógicas para o desenvolvimento da área, como tema transversal que é, devem ter caráter multi e interdisciplinar que envolvam diretamente a realidade do aluno, através de projetos. A Pedagogia por Projetos, neste contexto, emerge como instrumento adequado para o desenvolvimento da proposta curricular de um conhecimento contextualizado, sendo o eixo condutor sugerido para desenvolvimento das múltiplas dimensões do meio ambiente no primeiro ano a Água, no segundo, a Terra, e no terceiro, o Ar. 
EMENTA DA ÁREA DE EMPREGABILIDADE:
            Meio ambiente e suas dimensões: a diversidade biogeográfica e seus processos ecológicos vitais, as influências políticas, econômicas e sociais. A relação entre sociedade, meio ambiente, natureza, cultura e ciência.
OBJETIVOS GERAIS:
            Os objetivos se apresentam em conformidade com o art. 13 da Resolução n. 2/12 do CNE:
- Desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações para fomentar novas práticas sociais;
- Garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área socioambiental;
- Estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica sobre a dimensão socioambiental;
- Incentivar a participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
- Promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos
ecossistemas, a justiça econômica, equidade social, étnica, racial e de gênero, e o diálogo para a convivência e a paz;
- Promover os conhecimentos dos diversos grupos sociais formativos do País, que utilizam e preservam a biodiversidade.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1. Realização de estudos de caso – Problematização;
2. Uso de objetos de aprendizagem multimídias: filmes, animações, simulações, etc.;
3. Uso de espaços não formais de ensino e aprendizagem: museus, teatros, indústrias, parques, etc.;
4. Uso de atividades lúdicas: jogos, brincadeiras, músicas, dinâmicas, etc.;
5. Uso de textos de divulgação científica;
6. Atividades práticas;
7. Elaboração e desenvolvimento de projetos.
REFERÊNCIAS
1. Documentos oficiais que preconizam e/ou orientam a abordagem das temáticas;
2. Livros didáticos e técnicos;
-científicos atualizados;
4. Agências e órgãos estaduais e federais relacionados ao meio ambiente;
5. Sites especializados- áreas de meio ambiente e de ensino;
6. Repositórios de objetos de aprendizagem.

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